Salve Glorioses! Cada vez mais a conectividade abre espaço para atuação individual e como é bom, esse sentimento de que estamos fazendo a diferença! Apoiando causas e ações que, não apenas nos são caras, como são para as coletividades, como por exemplo a causa indigena. A cada dia, nos deparamos com situações de vulnerabilidade, não só dos povos indígenas, como também das questões ambientais. Já sabemos o quanto um se beneficia da existência com o outro e o quanto nós, que vivemos nos...
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Salve, glorioses. Chegamos à última Quarta Gloriosa de 2020, um ano de desafios mas também aprendizados.
Começamos com a missão de compartilhar a trajetória daqueles que dão rosto à luta indígena brasileira, e em 1 de janeiro saudamos Cacique Raoni Metukire no Dia Mundial da Paz.
Nesses 12 meses, também saudamos as ideias para adiar o fim do mundo propostas por Ailton Krenak, a voz adolescente da Amazônia que...
Faz algum tempo que sigo Edgar Kanaykõ, da etnia Xakriabá, no Instagram. O fotógrafo, que nasceu e vive na Terra Indígena Xakriabá, município de São João das Missões, em Minas Gerais, teve o primeiro contato com as câmeras no começo dos anos 2000, quando chegou também na aldeia a rede elétrica e outras tecnologias.
Na juventude ele já se interessava pelas imagens como forma de simples registro mas nem sempre a fotografia foi bem vinda entre o seu povo. Por muito tempo as câmeras ficaram...
Salve, glorioses! Não existe mais espaço para o pensamento de que os indígenas estão apenas nas florestas e longe da tecnologia. Ao contrário, cada vez mais os povos originários estão comandando projetos do audiovisual e tomando as rédeas de suas próprias narrativas. Assim foi com Anapakua Muniz, da etnia Tupinamba, nascido em São Paulo, migrou para a Bahia.
DJ e locutor, já acumulava extensa experiência em comunicação comunitária, quando ...
Salve Glorioses. Hoje eu vou falar sobre Werá Jeguaka Mirim, o jovem escritor que também é rapper, conhecido como Kunumi MC, que gravou com o cantor Criolo. Aos 13 anos, participando da abertura dos jogos entre Brasil e Croácia, na Copa do Mundo de 2014, exibiu uma faixa que havia levado escondido sob seu calção, com os dizeres "Demarcação Já". Sua imagem rodou o mundo, transformando-o em garoto-propaganda da causa. Kunumi percebeu que poderia usar sua voz para lutar pela preservação da cultura de seu povo pois haviam...
Salve, Glorioses. O texto de hoje é um convite à uma viagem pelo universo de Eliane Potiguara, mulher indígena, professora, poetisa e escritora. A menina nascida em 1950, num assentamento indígena no centro do Rio de Janeiro, ouvia da avó, Maria de Lourdes, as histórias de seu povo. Eram potiguaras do norte da Paraíba, de onde ela havia fugido, aos 12 anos, grávida. Seu pai, Chico Solón, tinha sido assassinado por fazendeiros ingleses e ela precisava sobreviver, contava a avó, aos prantos.
Conhecedora das...
Com quase 2 mil quilômetros de extensão, o Rio Negro é o maior afluente de águas pretas do mundo, resultado do solo antigo e dos sedimentos orgânicos recebidos pela floresta. Sua bacia é também uma área internacionalmente protegida desde o 8o Fórum Mundial da Água, em 2018, e acolhe 23 povos indígenas, mais de 700 aldeias, 16 línguas faladas e quatro troncos linguísticos: Tukano Oriental, Aruak, Nadahup e Yanomami.
Quem protege a sociobiodiversidade de toda essa região e povos é a Foirn, Federação das...
Salve, glorioses. Seguindo a proposta de trazer luz sobre a vivência e as práticas dos povos originários aqui na Bemglô, no "Mês das Mães", é hora de conhecer como é a maternidade indígena. Se por um lado temos o pensamento popular de que "mãe é tudo igual", a realidade sempre se impõe, guardando importantes diferenças também nessa prática. No Brasil vivem mais de 300 povos, e esse é o tamanho da sua diversidade! Um ponto em comum é o contato com a natureza.
Diferente da...
Salve, Glorioses. Na cultura yanomami, as crianças são batizadas pelos tios,avós e parentes, quando já estão um pouco mais crescidas, de acordo com as características que as definam. Porém, com Davi Kopenawa - xamã e a principal liderança yanomami, aconteceu diferente pois, antes desse rito, sua aldeia foi invadida por missionários que deram a ele o nome bíblico Davi. Não se sabe ao certo se sabe ao certo a motivação dessa escolha, mas, conhecendo um pouco de sua história, pode-se deduzir que tenham percebido...
Alessandra Munduruku, 35 anos, é uma líder indígena da aldeia Praia do Índio, e hoje cursa Direito na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Sua maior inspiração é o mito de Wakoburun, a primeira guerreira munduruku, que teve seu irmão morto em batalha. Para resgatar a cabeça de seu irmão, ela invadiu a aldeia inimiga e matou os guerreiros que a detinham.
Assim como a lendária guerreira, Alessandra é uma das mulheres em destaque na luta indígena. Ela é uma das 14 mil pessoas da etnia munduruku que vivem às...
Poder falar sobre a própria realidade é uma liberdade fundamental para os povos originários do Brasil e de toda a América, não só para manter vivo seus costumes e tradições como para visibilizar suas demandas. Há diversas organizações não governamentais que atuam na salvaguarda dos direitos indígenas, mas um grupo de mulheres decidiu ir além e criar uma agência de notícias dedicada exclusivamente para as pautas de mulheres indígenas e afrodescendentes em toda a América Latina, a ...
Salve, Glorioses! Como sabemos, o futuro pertence aos jovens. Graças a essa energia, temos a menina Greta Thunberg como exemplo de uma juventude cada vez mais aliada às causas sociais e ambientais. No Brasil, uma jovem indígena segue os mesmos passos e faz ouvir a voz da floresta e as necessidades de seu povo.
Beka Munduruku tem 16 anos e vive na aldeia Sawré Muybu, uma das doze comunidades ameaçadas de alagamento pela construção da hidrelétrica São...
Atualmente constata-se um crescimento considerável no número de debates acerca de questões indígenas no Brasil que colocam em foco o descaso histórico e a persistência de estereótipos culturalmente arraigados. É sabido que as transformações ocorridas nas políticas públicas durante as últimas décadas em várias áreas como a cultura, educação e meio ambiente contribuíram para a vontade genuína e irreversível de uma maior representatividade por parte de diversas minorias, reabilitando...
Salve, Glorioses. Se alguém ainda acha impossível aliar produção com sustentabilidade tem muito o que aprender com aldeias indígenas de Rondônia, que têm se destacado no cenário nacional pelo cultivo de café. Uma dessas é a aldeia Tika, da etnia Suruí, que possui mais de 2 mil pés de cafezal na cidade de Cocoal, convivendo de maneira sustentável com a vegetação local, produzindo em meio à floresta e com flores e frutos diversos.
Os líderes são Diná Suruí e Yami-xãrah Suruí, que contaram ao...
Salve, Glorioses. Às margens do rio Xingu, onde mais de 150 mil hectares de floresta já foram degradados, cerca de 56 mulheres são as responsáveis pela plantação de mais de 1 milhão de árvores.
São as Yarang, do povo Ikpeng, que há uma década se reúnem na floresta em busca de sementes. Na língua Karib, Yarang quer dizer “formiga cortadeira”, e é assim que elas se identificam.
Sempre em época de...
Ao chegarem ao Brasil, os portugueses encontraram um território já povoado pelos índios. A sobrevivência dos povos indígenas, com todo o conhecimento ancestral que trazem até os dias de hoje, possui uma enorme importância na manutenção de nossos recursos naturais.
A Amazônia corresponde a uma das maiores regiões da Terra com reconhecido potencial de bens como alumínio, cobre, cromo, diamante, estanho, ferro, fosfato, manganês, nióbio, níquel, titânio, ouro, paládio, platina, prata, ródio, tântalo, terras-raras,...