Arquivos de Tag: feminismo negro

Contra o negacionismo climático

Contra o negacionismo climático é um chamado ao posicionamento em defesa das nossas vidas e de todos os que coabitam o planeta. Um tema que grande parte de nós acreditava ser um ponto pacífico tem mudado suas nuances e sofrido o cerco do negacionismo: as mudanças climáticas. A coisa ficou um pouco mais crítica para mim quando vi dois amigos falando sobre isso, em momentos temporais diferentes, mas com um mesmo conteúdo:...

A interseccionalidade como eixo para políticas públicas

A interseccionalidade é uma ferramenta analítica do feminismo negro. No meu último artigo aqui, apresentei a importância de campanhas como o “Agosto Lilás” para denunciar e conclamar a sociedade como um todo para enfrentar a violência contra mulheres e meninas em nosso país. Essa questão é fundamental em um país no qual a cada minuto, oito mulheres foram agredidas. E...

Combater a violência política é uma emergência

Não podemos compactuar com dinâmicas que marginalizam de qualquer forma, mas principalmente pelo medo e violência, a atuação política ativa de qualquer pessoa. Em recente pesquisa realizada pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral, da Unirio, foram apresentados dados, no mínimo, preocupantes sobre violência política no Brasil. Mas, antes de tudo, o que é violência política? ...

Quando ateiam fogo em uma mulher trans, ateiam fogo em todas nós!

 Na semana passada, Roberta, mulher, pessoa em situação de rua, foi queimada viva por um homem jovem. E, me pergunto: por que não ficamos todas nós indignadas?   Os tempos não estão nada fáceis. Mas me pergunto constantemente: quando eles não foram difíceis? A sensação de dificuldade, de piora das coisas, ou mesmo de sua melhora, pode ser considerada relacional a quem vive, a quem sente. Quando falam em avanço da repressão, do Estado...

Uma criança yanomami morreu! Poderia ser seu filho. Poderia?

Um breve desabafo diante da epidemia da falta de empatia e da naturalização da violência em nosso país.    “Nunca vivemos, como os brancos, em terras ardentes e sem árvores, percorridas por máquinas em todo lugar. No primeiro tempo, nossos maiores viviam sozinhos na floresta, longe das mercadorias e dos motores. Essas fumaças de epidemia têm um cheiro ruim que cortou o sopro de vida deles.” ...