A maior ilha fluviomarinha do mundo é banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins. Dividida em 12 municípios que formam um cenário incrível, Marajó é o lugar perfeito para quem quer desvendar um pedaço quase intacto da Amazônia. Para chegar lá, você deve sair de Belém por meio de barco e balsa rumo à Soure, capital da ilha.
Com tanta diversidade, Marajó promove experiências únicas e interessantes. Uma delas certamente é montar no lombo de um búfalo para passear. Os búfalos são vistos em grandes mandas nas extensas planícies ou dispersos nas modestas áreas urbanas e são usados como táxi ou pela polícia.
Em Marajó, também é possível admirar a variedade de peixes e pássaros. O arquipélago oferece muitas atividades em meio à natureza, realizada nas fazendas. Por isso, é possível observar guarás, focagem de jacarés e praticar pesca.
Na hora de comer, experimente a carne de búfalo ou outros pratos típicos como o Frito do Vaqueiro, que traz fraldinha ou minguinha (carne da costela) cozidos e acompanhados de pirão de leite. Também merecem destaques o caldo de turu, um molusco típico do mangue; e as suculentas peixadas. Para a sobremesa, aposte nos sorvetes de frutas exóticas como uxi, bacuri, taperebá e cajarana.
Aproveite a cultura local e conheça uma das heranças mais ricas deixadas pelos índios marajoaras: a bela arte da cerâmica estilizada que pode ser apreciada através de vários utensílios domésticos como panelas, vasos e objetos de decoração. Visite o museu do Marajó, localizado na modesta Cachoeira do Arari, uma cidadezinha no meio da mata. Outra riqueza cultural de Marajó são as danças típicas: o carimbo e o lundu, que são inspirados em manifestações de origem africana e indígena.
O melhor período para visitar A Ilha de Marajó é de julho à dezembro, onde as chuvas diminuem e dá para aproveitar as praias e passeios sem se preocupar com chuvas.
Gostaram da dica? Faça as malas e aproveite Marajó!
Até a próxima!