Ser o objeto do afeto positivo de alguém, nos faz merecedores de amor e de cuidados. Da mesma maneira, quando alguém nos afeta positivamente, colocamos essa pessoa em um lugar especial em nossa vida.
Quando algo assim acontece entre humanos, é o paraíso! Mas como e por quê uma relação baseada em afeto positivo, se transforma, ganhando novos contornos, e podendo chegar ao fim? De quem é a culpa?
Afeto não se explica – se aplica
A palavra afeto tem a sua origem no latim, affectus. A raiz vem de afficere (afetar; fazer algo a alguém; influir sobre). Este sentimento, quando positivo, é o motor do amor. É a maior fonte de dopamina, endorfina, serotonina e ocitocina, conhecidos como os hormônios da felicidade. Ela é o que nos conecta com o próximo, e nos faz ver um mundo de oportunidades para o bem.
O que desenvolvemos com os animais é o exemplo perfeito disso, pois simplesmente não há espaço para o ódio. Tanto quanto o amor, o ódio é um tipo de afeto (o desafeto) e se estabelece partindo de experiências negativas. Muito diferente do que sentimos quando podemos conviver com um animal de estimação, por exemplo, que nos devota seu amor incondicional, despertando o mesmo em nós.
Pessoalmente, não guardo desafetos pois sei que seria eu mesma a primeira prejudicada. Por isso, pensando sobre os relacionamentos, baseados no afeto positivo, que experimentei na minha vida, e que se romperam, sempre os associo às lembranças boas e engraçadas, que reforçam o elo positivo que um dia aconteceu.
Como veremos na retranca abaixo, a vida acontece em círculos e está em movimento constante.
Bem, o fato é que, tendo como objeto de afeto pessoas ou animais, o afeto não se explica, se aplica! Aceitar o fim como algo positivo ajuda a manter as boas lembranças, sobre as relações que se transformaram.
Beijos,