RevoluSolar: energia limpa que vem das comunidades
Quarta Gloriosa

RevoluSolar: energia limpa que vem das comunidades

RevoluSolar: energia limpa que vem das comunidades

Salve, Glorioses. Quando falamos na Agenda 2030 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a energia limpa e acessível  é imprescindível. Foi pensando nisso que um grupo de empreendedores e moradores dos morros da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Rio de Janeiro, deram o pontapé inicial em um projeto que viria a transformar a vida na comunidade.

O RevoluSolar nasceu há seis anos, lá em 2015, com um grande propósito: levar energia solar para dentro das favelas, capacitando os jovens, gerando renda e dando autonomia para os moradores terem energia de qualidade e de forma sustentável.

A iniciativa deu tão certo que, no ano passado, foi o único projeto brasileiro finalista no prêmio Jovens Campeões da Terra, maior honraria da ONU Meio Ambiente que reconhece projetos sustentáveis em todo o mundo!

Tudo começou quando o belga Pol Dhuyvetter, morador da Babilônia há quase 10 anos, viu nas lajes da comunidade uma oportunidade. Ele levou a ideia para a Associação de Moradores e juntos começaram a buscar apoio e reunir voluntários. Hoje o time é de mais de 50, entre engenheiros, professores e pesquisadores.

Na primeira fase do projeto, levaram os painéis solares para os telhados de dois comércios e uma escola comunitária, que acabou se tornando espaço para outras duas ações do grupo: o programa de formação profissional, que já capacitou mais de 40 técnicos que hoje trabalham dentro e fora do projeto, e o programa de educação infantojuvenil, que já levou oficinas de sustentabilidade para mais de 200 crianças e jovens.

 

Atentos aos Objetivos 4 (educação de qualidade), 8 (trabalho decente) e 11 (comunidades sustentáveis) da Agenda 2030, o RevoluSolar uniu toda a comunidade e mostrou como a energia solar pode gerar uma verdadeira transformação social e a sustentabilidade ser também uma forma de renda e desenvolvimento.

O grande desafio é encontrar telhados com estrutura segura para receber as placas. Por isso, a solução encontrada e que define a segunda fase do projeto é um feito inédito: a primeira cooperativa de energia solar em favelas do Brasil!

Com um grande financiamento coletivo e doações, foram instalados 58 painéis no telhado da Associação de Moradores da Babilônia, que vai centralizar essa captação de energia e distribuir para 35 famílias nesse segundo semestre. A ideia é que a Babilônia seja um piloto e que o projeto possa alcançar cada vez mais comunidades.

Vale lembrar que essas são regiões que sofrem com falta de estrutura, saneamento e os apagões são realidade constante. Os painéis dão então autonomia para que os moradores gerem a própria energia e se beneficiem de uma fonte limpa. Sustentabilidade na prática e no dia a dia do cidadão!

Para conhecer mais sobre o RevoluSolar, acesse o site ou acompanhe o dia a dia da equipe pelas redes sociais. E se você quiser contribuir com o projeto, clique aqui e saiba como doar e voluntariar!