Nina Pandolfo nasceu no interior de São Paulo e é a mais nova de cinco garotas. Sempre desenhou e pintou sendo constantemente incentivada pela mãe, que fazia artesanato. Nina foi crescendo e com traços femininos e delicados e se consagrou entre os nomes mais fortes da arte contemporânea. Suas obras são apreciadas desde os grafites no Cambuci (SP) até as galerias de arte do mundo.
A artista não gosta de rótulos e não se considera grafiteira e nem artista plástica. “Colocam um rótulo para o que eu faço, mas eu mesma não me prendo a nada. Artista de grafite, artista plástica, arteira (risos)… Eu não me rotulo.” (Nina Pandolfo)
Nina é casada com Otávio Pandolfo, um dos gêmeos, que já falamos aqui. Os gêmeos foram seus professores e a incentivaram a mergulhar no mundo das artes.
Os Grafites de Nina Pandolfo são coloridos, femininos e lúdicos. Alguns temas recorrentes na atmosfera sonhadora do trabalho da artista são a natureza e a infância, que Nina retrata, através de suas meninas ora crianças, ora adultas o que é determinado pela interpretação de cada um. A artista começou pintando telas e aos poucos migrou para as ruas onde desde 1992 trabalha com pinturas em murais além das telas, utilizando os mais diversos materiais, como látex, resina plástica e tecido também em esculturas.
Segundo Nina, as meninas de grandes olhos “pretendem exprimir os sentimentos secretos espelhados pela alma”. São expressões que traduzem a inocência do olhar infantil e, ao mesmo tempo, trazem uma faísca de provocação do olhar adulto. Brincando com o fato de que as imagens podem ter diversos significados, seu objetivo é mostrar que podemos levar a vida de maneira mais simples, com mais amor e sinceridade.
E aí, o que você achou desta artista?
Até a próxima!