Algumas vezes é tão difícil dialogar com nossos filhos que dá vontade de desistir…mas é nessas horas que se define quem comanda a relação.
Na minha experiência pessoal, me preocupo em deixar claro que, naquele momento, não estou ‘negociando’ algo. Lembro que sendo a mãe, minha obrigação e meu dever é educá-lo(a) para que viva bem e que sou movida pelo amor que eu sinto por ele(a). Não tenho pressa e nem o desejo de ‘vencer’ ou impor meu ponto de vista. Vejo no diálogo, na comunicação com o(a) filho(a) a única alternativa para resolver a questão. Para mim, isso não é um fardo.
Considero o ‘não’ algo muito importante na formação dos futuros adultos, que é sempre baseada em minha experiência pessoal, seja para impulsioná-los de maneira geral, seja para que experimentem o que é a necessidade ou o planejamento diante de um objetivo. Sempre uso alguma experiência que vivi em meu tempo e mesmo ouvindo o clássico “na sua época era diferente” ou “Você é você e eu sou eu”, a ideia de que não nascemos sabendo e que também passamos por isso, aproxima mãe e filho(a).
Quem me conhece me acha paciente. Minha vontade própria me trouxe esse benefício. Mas aqui não se trata só de paciência e sim, de argumentação, firmeza de propósito e honestidade. Contra a verdade não há argumento…E cada vez mais aprendo com esses momentos… ADORO!
Beijos,
Gloria Pires