O talento de Di Cavalcanti começou a ser reconhecido em 1914, quando o garoto de apenas 17 anos fazia ilustrações para a revista Fon-Fon, em sua cidade natal, Rio de Janeiro. A carreira continuou quando mudou-se para São Paulo em 1917 para estudar Direto.
O artista foi amigo de Mário de Andrade e Oswald de Andrade, importantes autores do Modernismo. Di Cavalcanti teve um papel importantíssimo na semana de arte moderna pois criou o catálogo e o programa do evento. Mais tarde foi para Europa e expôs suas obras em Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris, onde conheceu Picasso, Léger, Matisse, Etic Satie e Jean Cocteau. Ao voltar para o Brasil, ingressou no Partido Comunista.
Cavalcanti fundou o Clube dos Artistas Modernos juntamente com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, em 1932. Neste mesmo ano, sofreu sua primeira prisão política e um tempo depois ao sair, casou-se com a pintora Noêmia Mourão e publicou o álbum “A realidade Brasileira”, com doze cartuns.
O pintor passou a criticar o abstracionismo em conferências e artigos. No pós-guerra, ilustrava livros de Vinicius de Moraes, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, o casamento com Noêmia entrou em crise. Em 1951, Cavalcanti doou mais de 500 desenhos ao Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo.
Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo, cubismo e dos muralistas mexicanos (Diego Rivera, por exemplo). Di Cavalcante faleceu no dia 26 de outubro de 1976, no Rio de Janeiro.
Depois conta pra gente o que achou do artista, combinado?
Até a próxima!