Amar sem engordar
Vida Saudável

Amar sem engordar

Amar sem engordar

O amor expande a vida em todos os sentidos e, se não estivermos atentos, também em todos os centímetros. A vida deve ser doce, mas por outro lado, muito doce pode engordar e tirar a vida. Doces enfraquecem o colágeno, os cabelos e os ossos. Trazem flacidez e celulite. E é o sabor mais aceito pelas crianças e pela nossa eterna criança interior em dias de carência.

Uma boca doce esboça espontaneamente um sorriso doce que expande os lábios. Já uma boca amarga é murcha, com os lábios apertados e um sorriso também amargo. A amargura seca o corpo. A perda de um grande amor nos deixa sem fome. Não comer na dor profunda talvez seja um ato inconsciente de não alimentar a própria vida. Por isso é comum emagrecer no luto devido à perda de apetite. Mas numa situação contrária, em um astral feliz, com pessoas que se amam reunidas celebrando a vida, a tendência é a fartura na mesa e a repetição do prato, o que resulta em engordar.

Quem ama tem sempre ideia de agradar o ser amado com uma guloseima, um bolo, um chocolate, biscoitos ou uma baguete e um bom queijo. Adolescentes que começam a namorar adoram fazer brigadeiro para comerem vendo TV. Se ao invés de brigadeiro comessem ovo cozido ou um tipo de carne, não veriam a mesma graça, não teriam o mesmo hálito e nem seria o mesmo ritual.

É o sabor doce que está ligado à recompensa. Relaxa e dá energia. Ajuda a fabricar serotonina que também é conhecida como hormônio do prazer. Comer brigadeiro e dar beijo na boca é uma coisa; comer ovo cozido e dar o mesmo beijo na boca, é outra. O doce e as frutas desprendem odores agradáveis, diferentemente dos cheiros das carnes, peixes, aves, ovos e queijos.

Todo tipo de excesso pode engordar

Quem ama quer manter vivo o ser amado e isto se faz primitivamente através da comida, especialmente do carboidrato e do leite. Açúcar, farinha e laticínios sustentam o pulsar da vida, fornecem energia. Historicamente muitas mães já se orgulharam de ter os filhos gordinhos. O marido bem tratado era barrigudo. E a dona do lar também era cheinha. Isso passava a ideia de fartura e bons tratos.

Este passado é bem recente e em muitos lares, sobretudo no interior, ainda é presente. Mas hoje com tudo o que estudamos e percebemos sabemos que uma criança obesa na verdade está sendo maltratada pelos excessos de farináceos, biscoitos, açúcar e gorduras que ingere. Na maioria das vezes o trabalho do nutrólogo ou nutricionista tem que ser com a família, mudando hábitos familiares.

Obesidade infantil abre grandes possibilidades para infarto do miocárdio, hipertensão-arterial e diabetes, a partir dos 20 anos de idade. Precisamos desvencilhar sempre que possível a comida, da recompensa. Sempre que quiser dar um doce ou chocolate para alguém que ama, substitua-o por um “mimo” ou seja um presentinho carinhoso.

E não vamos adquirir o hábito do “afinal, eu mereço” para abrandar a auto piedade e cair em uma guloseima. “Eu mereço” é o discurso perfeito para se comer e beber a mais!

Vamos nos amar, mas sem engordar!

 

 

 

 

 

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