Empatia: a sensação de calçar os sapatos alheios
Quarta Gloriosa

Empatia: a sensação de calçar os sapatos alheios

Empatia: a sensação de calçar os sapatos alheios

Nunca se falou tanto em empatia. A palavra, oriunda do grego, significa aceitar alguém ou alguma coisa. É a capacidade de se colocar no lugar do outro, perceber as emoções do outro e até mesmo senti-las. Já dizia um famoso ditado: “só julgue alguém depois de ter caminhado com os seus sapatos”.

Isso pode mudar o mundo! Tanto que as grandes empresas e corporações já enfatizam o treino nessa habilidade para seus executivos, tal é a importância de saber ouvir e compreender os sentimentos do outro, para chegar à um bom termo, em qualquer negociação.

Empatia é antídoto para a intolerância

Todos nós somos dotados desse sentimento em maior e menor grau, podendo desenvolvê-la ao longo da vida. Já teve a oportunidade de reparar que quando um bebê chora é frequente outro bebê acompanhar o choro? Ou quando alguém boceja e quem está próximo automaticamente boceja também? Isso é empatia.

Ela é o antídoto para problemas como a intolerância, o preconceito ou o bullying, bem como para a virulência de manifestações, expostas diariamente nas redes sociais. Ela acontece quando há uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos.

Diferentemente da simpatia, que indica a vontade de agradar o outro, a empatia é a própria vontade de compreender e conhecer a outra pessoa, tentando observar o seu ponto de vista. Isso pode ser treinado por nós, assim como treinamos nossos músculos para termos boa performance física.

No Museu da Empatia – Ibirapuera/ SP, uma exposição interativa ofereceu ao público essa experiência, que será levada para várias cidades do Brasil, durante o ano de 2018. Falamos sobre ele aqui, na Bemglô.

Vamos treinar empatia?

Anita Nowak, professora e pesquisadora, da Universidade McGill, em Montreal no Canadá, nos diz que “se aprendemos a empatizar melhor uns com os outros, poderíamos conseguir a paz”, mas completa que “só sentir empatia não é suficiente, é preciso colocá-la em ação e deixá-la nos transformar. “

Até a próxima quarta!

Beijos,