A moda e a tecnologia estão inevitavelmente se tornando uma coisa só através das roupas inteligentes. O tempo em que as roupas serviam somente para serem vestidas ficou no passado. Hoje em dia, elas possuem tecidos inteligentes que monitoram batimento cardíaco, evitam a celulite e recarregam celular, entre outras funções. A mudança veio com a busca de roupas que se adequassem mais ao perfil de cada esporte e, agora, chega ao guarda-roupa das pessoas.
Chamado de “wearable” (tecnologia vestível ou usável, em inglês), esse vestuário é feito de circuitos eletrônicos flexíveis e resistentes, que conectam os usuários à internet e a outros aparelhos. E pensando nisso, algumas empresas vêm se destacando por terem como premissa a pesquisa e desenvolvimentos de wearables, as roupas inteligentes. É o caso do WeAr, projeto sob direção de Alê Farah.
Alexandra Farah é jornalista e fundadora do festival WeAr, que investiga a moda do futuro através dos wearables. É diretora do Lab WeAr, colunista da Vogue Brasil e do jornal Metro. Além disso, é autora do livro “101 filmes para quem ama moda”, um guia que organiza clássicos e cults sob a ótica do figurino.
Seu projeto, batizado de “WeAr” nasceu em 2015 para investigar a roupa do futuro. Depois de duas edições anuais do festival, o projeto agora tem um Lab de pesquisa e de prototipagem de wearables. O Lab faz consultoria e curadoria, aproximando marcas de moda às de tecnologia. O WeAr acredita e quer um Brasil que seja destaque em wearable.
WeAr Lab: desenvolvendo roupas inteligentes
O WeAr Lab pesquisa e prototipa wearables e IOT. Gera inovação local e real. Reúne talentos e os incentiva construir roupas e objetos que unam o mundo físico ao digital. O WeAr Lab fica dentro do Instituto Europeu de Design, IED-SP, e está aberto diariamente durante a semana. Promove workshops e encontros e dá boas vindas a todos interessados em estudar, investigar e construir objetos que unam o melhor da moda e da tecnologia para resolver e facilitar o dia a dia do consumidor conectado.
Em sua coluna na Vogue, Alê afirma: “nunca uma temporada teve tanta tecnologia desfilando na passarela quanto a do outono inverno 2018/19. Foi um marco. Até robôs e drones e principalmente novos materiais como os plásticos e os prateados investigados por Galliano na Margiela e por Raf Simons na Calvin Klein. Este último, assim como Miuccia Prada, também explorou os tecidos luminosos e fluorescentes que ascendem na escuridão e protegem as mulheres dos perigos da noite.”
O sucesso e a importância desse segmento não são avaliados somente pela presença de equipamentos, aparelhos, aparatos e novas tecnologias em nossas vidas, mas, sobretudo, pela mudança em nossas práticas cotidianas, em nossos hábitos e nossas relações uns com os outros, que estão sendo contínua e profundamente transformada. As roupas inteligentes são grandes aliadas na busca de um estilo de vida mais consciente com o “agora”!
Conheça mais sobre o projeto WeAr clicando aqui. Aproveite e confira a coluna de Alê Farah na Vogue Brasil.
* Colaboração: Alê Farah