Abrir mão, deixar ir, não sentir mais raiva ou ódio. Tudo isso compreende o perdão e está ligado a um processo espiritual e mental de libertação de si e do próximo.
A espiritualidade e as religiões nos falam do perdão como sendo o grande passo para a libertação, tanto de nós mesmos quanto do outro e da transmutação de algo que nos escraviza para algo que nos liberta. Os benefícios de um perdão são diversos, para nossa saúde mental, mas também para a saúde física.
Saúde física? Sim! Ao perdoar, você elimina o stress que a mágoa traz, evitando problemas como pressão alta, por exemplo, mas não só. Guardar ressentimentos prejudica nossa relação com as pessoas e também com tudo à nossa volta. Saber lidar com essa emoção é um grande desafio, pois demanda a aceitação da falta do outro e também a nossa, assumindo que não somos perfeitos e, portanto, passíveis de variados erros.
Perdão, a virtude mal compreendida
Conforme diz Dalai Lama, mestre máximo do Budismo tibetano:
“O perdão é uma virtude facilmente mal compreendida. Para começar, perdoar não é o mesmo que esquecer. É necessária a aceitação de que o que está feito está feito. Tanto no nível individual quanto da sociedade como um todo, é importante reconhecer que o passado está além do nosso controle. O modo como reagimos aos atos passados que nos trouxeram mágoas, no entanto, não está.”
Sendo seres em constante evolução, precisamos aprender uma maneira de lidar com erros e fracassos, pois são eles que nos guiam e mostram como agir em situações futuras. Quando há humildade em aprender, todos os tropeços são degraus para o aprimoramento.
Veja este vídeo com o bispo Desmond Tutu, consagrado com o Prêmio Nobel da Paz em 1984, que nos faz refletir sobre como nos aproximarmos do perdão:
A nossa mente pode ser treinada, com o objetivo de nos fazer o bem.
Pratico o exercício do perdão diariamente e sei que estou no caminho para uma vida mais feliz e mais leve também.
Até breve!
Beijos,