A busca por um estilo de vida mais saudável e de acordo com uma postura mais sustentável de consumo tem feito as pessoas, de variados níveis sociais e em maior e menor escala, fazerem substituições em seus hábitos cotidianos, além de propor uma maior abertura de pensamento. Atualmente, por exemplo, existem opções para substituir queijos, leite, ovos, farinha de trigo e até mesmo bebidas como o vinho.
Provavelmente você já experimentou alguma cerveja artesanal, menos processada e quase caseira, certo? O mesmo tem acontecido com o vinho e este conceito está sendo difundido também entre os apreciadores desta bebida tão agradável.
Conheça um pouco sobre o vinho natural
Antes de mais nada, qual é a definição de vinho natural? O vinho natural é aquele que não recebe intervenção química em nenhum de seus processos – desde o plantio da uva até o momento de ser engarrafado. Sim, é possível!
Na produção do vinho natural não se tolera adição de nenhum componente químico para corrigir acidez nem açúcar. É permitida somente uma mínima utilização de SO2 (anidrido sulforoso, também conhecido pela nomenclatura dióxido de enxofre), um antisséptico que tem a função de controlar a reprodução de fungos e bactérias capazes de estragar o vinho e comprometer seu aroma e sabor.
Imagine um vinho sendo preparado no tempo em que ainda não haviam descoberto todos os corretivos químicos de que dispomos hoje em dia. Isto é o mais próximo que conseguimos chegar da ideia de uma produção de um vinho natural. Os apreciadores garantem que um bom vinho natural vai bem com diversos tipos de queijos brancos e satisfazem o paladar tanto quanto os vinhos mais comerciais.
A chegada destes novos tipos de consumo promove um olhar mais apurado para o nosso comportamento, podendo ser encarados muito mais como uma maneira de desenvolver novas possibilidades, do que de substituir de forma definitiva as nossas escolhas.
Sem radicalismos! Brindemos à onda de multiplicidade que o mundo de hoje tanto convida!
