É cada vez mais freqüente ouvirmos falar da intolerância ao glúten e à lactose. O glúten é encontrado no trigo, centeio, aveia e cevada. Muitos são obrigados a bani-lo do cardápio porque ele se transforma numa verdadeira “cola” ao chegar ao intestino. Considerado como corpo estranho, passa a ser atacado pelo sistema de defesa, causando efeitos colaterais como dores articulares principalmente dor abdominal do lado direito, ombro direito levantado e torcicolo crônico do lado direito do pescoço, coceiras, enxaqueca, alergia e depressão.
Ao perceberem que, após aboli-lo da alimentação, muitos perderam peso, a “dieta sem glúten” acabou virando uma febre. Consequentemente, novos produtos que levam mandioca, milho, tapioca, polvilho começaram a surgir nos supermercados, confeitarias e nos cardápios dos restaurantes.
Já a intolerância à lactose é a incapacidade de digeri-la e ocorre quando o intestino delgado não produz enzima lactase suficiente. É essa enzima que ajuda na absorção dos alimentos à base de leite. Os sintomas típicos são: dor abdominal do lado esquerdo, ombro esquerdo levantado e torcicolo crônico do lado esquerdo do pescoço, sensação de inchaço no abdome, rinite, sinusite, gripes constantes, além de flatulência, diarreia e vômito.
Presentes nos alimentos que fazem parte da dieta do brasileiro, esses “vilões” ficaram cada vez mais evidentes por conta do excesso de uso e sem controle de produtos industrializados, principalmente no consumo de pães, bolos, massas, biscoitos, queijos, sorvetes, entre outros. Talvez seja hora de você começar a fazer algumas trocas e viver muito melhor!
Espero que tenham gostado da dica 😉
Até a próxima!
Peter Meireles Picolin é cinesiólogo esportivo, diplomado em Saúde e Movimento pela Vitak em Viena e diretor executivo da The Academy.