Salve, Gloriosxs! O Objetivo 04 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da ONU, tem o compromisso de: “Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”. OS 190 países que assinaram o documento devem incluir as populações marginalizadas em suas políticas.
A educação transforma vidas quando ela é usada de forma inclusiva, ampliando o acesso e garantindo que todas as pessoas tenham as mesmas condições e segurança para frequentar o espaço de ensino, como reza a nossa Constituição.
Educação inclusiva transforma
Porém, entre a população trans brasileira, 82% não chegam a completar o ensino médio por conta da violência. A expectativa de vida de uma pessoa trans é de 35 anos! Por preconceito e desconhecimento, elas são excluídas do mercado de trabalho. Essa grande parcela da nossa população perde, mas o país também ao abrir mão desse contingente de trabalhadores. Como prosperar neste cenário? Transformando.
Por isso, o Instituto Brasileiro Trans de Educação disponibilizou um dossiê sobre a realidade nas escolas brasileiras, tanto para estudantes quanto para professores trans. Há também um mapa com os todos os cursos preparatórios e as universidades que já oferecem cotas para que pessoas trans possam ingressar no ensino superior.
Já existem algumas iniciativas pioneiras, como o TransEmprego, que oferece capacitação em parceria com empresas e instituições, além de reunir diversas oportunidades profissionais para transexuais em uma só plataforma; O Trans-Formação, que visa o empoderamento da população trans no Brasil e faz parte da campanha mundial Livres & Iguais, e a Transvest, uma ong que objetiva a inclusão, com apoio pedagógico e combate à transfobia em Belo Horizonte. Sua presidente é Duda Salabert, professora de Literatura e ambientalista.
A educação é a saída!