Teoria dos Setênios: o ritmo da natureza em nossa vida
Quarta Gloriosa

Teoria dos Setênios: o ritmo da natureza em nossa vida

Teoria dos Setênios: o ritmo da natureza em nossa vida

Você já ouviu falar da Antroposofia? Trata-se de uma doutrina filosófica e mística que, em grego, significa “conhecimento do ser humano”. Seu criador, o filósofo Rudolf Steiner a definiu como uma ciência espiritual, um caminho em busca da verdade. Através da percepção do ritmo da natureza em nossa vida, Steiner desenvolveu a Teoria dos Setênios, trazendo a ideia de que nossa vida se transforma a cada 7 anos.

Teoria dos Setênios e a constante metamorfose dos seres humanos

0 a 7 anos – o ninho

A tarefa de nosso corpo é crescer, desenvolver os órgãos físicos e o pensar. A liberdade e as descobertas são primordiais para que a criança conheça seu corpo e suas limitações. A criança aprende tentando e errando, mas também imitando gestos, fala e atitude dos adultos ao seu redor. Atenção, adultos!!!

7 a 14 anos – noção de pertencimento

Momento de entender o limite do outro. É nessa fase, de acordo com a Teoria dos Setênios, que nos damos conta de que o mundo não é igual para todos. As primeiras cobranças e normas são absorvidas. A arte, a cultura e a religião têm grande impacto nessa chamada fase do “sentir”.

14 a 21 anos – crise de identidade

Nossas forças agora se espalham para os membros. Daí a necessidade de liberdade. Há uma maior autonomia de pensamento e a explosão hormonal, que mexem com nossa energia e são os causadores de eventuais rompimentos com os métodos vividos em família.

21 a 28 – o “eu”

Com o fim do crescimento físico o ‘eu’ começa a se formar, somos mais influenciados pela sociedade. A Teoria dos Setênios ensina que o grande desafio dessa época é não deixar tal influência nos impedir de viver o que julgamos necessário para a nossa realização. Somos os donos do mundo.

28 a 35 – crises existenciais

A passagem da juventude para a maturidade nos abala, nos cobrando mais estrutura, base e pilares e, fisicamente, momento em que  nossos ossos são o alvo. Vivenciamos esse período como uma morte, nos despojando do que já não nos serve e buscando nossa autonomia.

35 a 42 – crise de autenticidade

É um momento de reflexão a fim de buscar um sentido maior na vida, em nós e nos outros. Estamos “renascendo”.  As conquistas materiais – família, carreira e patrimônio já ocorreram, supostamente, gerando estagnação. Por isso é importante buscar aprender coisas novas.

42 a 49 – altruísmo

Já nos sentimos fortes o suficiente para enfrentar crises com mais facilidade e leveza. É como uma a nova adolescência cheia de antigas vontades que agora se tornam mais viáveis. Queremos mudanças, porém, a idade começa a nos assustar.

Sinto que essa fase, principalmente para mim, foi muito importante. É uma fase do ápice da maturidade e de até mesmo de começar uma nova vida.

Veja que interessante a visão geral que o médico antroposófico Ricardo Ghelman nos dá através da antroposofia aplicada na medicina, através da análise dos setênios de cada pessoa. É muito interessante!

49 a 56 – ouvir o mundo

Já nos conhecemos mais, sabemos de nosso lugar no mundo e na sociedade e por isso o nosso espírito volta-se a assuntos mais humanistas, morais e éticos. As aposentadorias ocorrem nesse período. Devemos nos preparar para esse momento e refletir no que faremos após para ainda nos sentirmos úteis e não velho, impotente, incapaz.

56 a 63 adiante – sabedoria

Conforme a Teoria dos Setênios, no aniversário de 56 anos uma grande mudança ocorre. Em termos físicos tudo muda: a mobilidade, a audição e a visão. É importante manter atividades que estimulam os sentidos, principalmente a memória. A conhecida terceira idade chega para darmos uma freada na vida e aproveitar mais sem nos cobrarmos.

Nós, seres humanos, estamos em constante metamorfose. Vamos usufruir desse presente da natureza!

No próximo mês vamos falar sobre modernidade e tecnologia, tão presente em nossas vidas.

Até lá!

Beijos,

 

 

 

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