Quando falamos em espiritualidade, associamos a um ‘pacote’ de qualidades: amor, honestidade, não-julgamento e harmonia; como se estivessem num supermercado e pudéssemos selecionar o que colocar no nosso carrinho. Porém, o que nunca pensamos é que cada uma dessas qualidades ideais não estão prontas, numa prateleira, à nossa disposição.
O caminho subterrâneo das imperfeições humanas
Essas características, que são algumas das muitas qualidades que buscamos, estão escondidas e emaranhadas, dependendo da nossa disposição em revirar nossas ideias sobre nós mesmos, nos despir de nossos medos e encarar as nossas imperfeições humanas, para que possam ser trazidos à tona e assim terem alguma chance de se desenvolver e se fortalecer dentro de nós.
O exame fiel de nossas emoções e de nossas reações, nos embates do dia-a-dia, pode nos mostrar que há uma enorme distância ainda a percorrer, antes de conseguirmos alcançar uma dessas qualidades ideais. Mas, como disse Lao-Tsé, filósofo chinês:
“Uma caminhada de mil milhas começa com o primeiro passo”.
Espiritualidade- a busca de algo que não podemos tocar
Nessa busca, atropelamos muita coisa, inclusive o próprio sentido da espiritualidade, que é uma experiência individual. Quando olhamos para o outro e julgamos se “aquela” espiritualidade é boa, se é verdadeira, em lugar de seguir na nossa busca, nos afastamos dela. A espiritualidade pode estar presente em um abraço, um desejo de ‘bom dia’, em uma música, em algum tipo de auxílio solicitado, enfim, em tudo aquilo que é bom e faz bem à nós e aos outros.
Na minha opinião, tudo começa pelo respeito. A busca espiritual acontece dentro de cada um e deveria refletir a maneira com que vivenciamos os preceitos da boa convivência já que não estamos sozinhos neste mundo, não é mesmo?
Vejam este vídeo que selecionei, sobre este assunto.
O respeito consegue nos levar muito longe nesse caminho, buscar viver respeitando o próximo pode ser um bom começo.
Espero vocês na próxima semana!
Beijos,
