Salve, Glorioses!
Chegamos em mais um Abril Indigena, esse mês em que várias pessoas, projetos e organizações se dedicam a ecoar as pautas indígenas, com ações de mobilização a respeito da cultura, diversidade, pluralidade e potência dos povos originários.
E hoje eu trago um pouquinho da história do emblemático cacique Raoni Metuktire, Um dos principais líderes dos povos indígenas brasileiros, que ao longo de mais de 50 anos luta incansavelmente pela proteção da Amazônia e pelos direitos dos povos originários. Os caiapós, etnia do cacique, é um povo nômade, e foram contactados nos anos 1954 pelos irmãos Villas-Boas. Estima-se que Raoni teria por volta de 20 anos e foi com eles que aprendeu o português.
Em 1978 o cineasta belga Jean-Pierre Dutilleux, fez um documentário junto ao diretor brasileiro Luis Carlos Saldanha, Raoni, o que rendeu indicação ao Oscar e a sua luta, enfim, ganhou o mundo.
Foi Dutilleux queme o agronegócio e a mineração se alastrava de forma feroz pela Amazônia,
Juntos, rodam o mundo, pedindo apoio à preservação das florestas e aos direitos dos povos originários, muito antes das conferências globais sobre meio ambiente.
Vê-lo descer a rampa do Palácio do Planalto, na posse do novo governo evidencia que ele segue sendo uma das nossas maiores referências, sua luta e seu exemplo, abriram caminho para que outras lideranças indígenas ocuparem espaço na sociedade e com quem tanto temos aprendido.
Viva Raoni Metuktire! Viva os povos indígenas do nosso Brasil!
Um beijo e até a próxima Quarta Gloriosa.