O livro ilusões, de Richard Bach, marcou minha adolescência. Uma frase, que ainda ecoa em mim, dizia: “O que a lagarta chama de fim do mundo, o mestre chama de borboleta “. Esse pensamento me fortaleceu e me fez ver que o doloroso processo de transformação e metamorfose vale a pena, por ser um condutor para um outro estágio, como quando surge a borboleta, símbolo de nossa essência livre e transmutada!
As crises existenciais podem nos atingir em qualquer fase de nossas vidas e se caracterizam por algum ou vários conflitos íntimos. Um bom exercício para ajudar a ultrapassar esse momento é se questionar. “Por que estou me sentindo assim? Por que eu acho que não consigo? Por que eu não me sinto motivado?”
Se for bem-vivida, no entanto, essa crise pode significar um momento de metamorfose para a pessoa que será “premiada” com o autoconhecimento, o amadurecimento emocional ou moral e o crescimento pessoal, por exemplo.
Não tenha medo de viver a sua metamorfose
Metamorfose significa transformação. No sentido figurado, é a mudança que ocorre no caráter e/ou na aparência de uma pessoa. Esse processo biológico que afeta a todos os seres vivos, em maior ou menor escala, exige de nós, seres humanos, tempo e dedicação, pois nossas ações e pensamentos são influenciados por nossa história e pela cultura em que vivemos.
A transformação é inerente à evolução. A grande questão é que o apego ou o medo da mudança nos impedem de avançar para a próxima fase. Nós, seres humanos, diferentemente dos animais, somos responsáveis pela metamorfose em nós e, assim como as borboletas, precisamos construir o nosso casulo, onde iremos reavaliar nossas próprias limitações, até o momento propício de revelar a mudança externa. O tempo pode ser nosso amigo!
Para sua reflexão e ação, já que nenhuma mudança pode acontecer conosco se não agirmos, compartilho o blog de Miria Kutcher. Basta clicar aqui.
Como disse Heráclito, filósofo grego, que viveu por volta de 540 a.C: “Nada é permanente, somente a mudança”.
Até a próxima semana!
Beijos,