Em pleno Abril Indígena, hoje vou apresentar para vocês três influenciadores que estão quebrando preconceitos e estereótipos através das redes sociais.
Maíra Tatuyo é uma jovem de 22 anos que viralizou na rede de vídeo ao lado, mostrando a sua cultura e a rotina da sua comunidade, situada à margem do Rio Negro, em Manaus. Ela já ultrapassou a marca de seis milhões de seguidores nas redes sociais. Começou a gravar seus conteúdos durante o isolamento social causado pela covid dezenove, quando sua aldeia parou de receber visitas. Seus vídeos acumulam mais de 80 milhões de likes, o que rendeu a ela uma reportagem no jornal americano The Washington Post.
Alice Pataxó ganhou repercussão nacional e internacional ao participar da COP26, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas em Glasgow, sendo porta-voz da defesa do meio-ambiente e dos direitos indígenas. Alice foi indicada pela ativista Malala, a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz, como uma das mulheres do mundo que estão “levando suas vozes e experiências” ao evento. Olha que grandiosa! Alice é uma influenciadora digital indígena que fala sobre a preservação da cultura Pataxó.
O Coletivo Tibira, um coletivo indígena LGBT, é considerado a primeira mídia do Brasil especialmente voltada a essa pauta. São jovens de diversas etnias, como Tuxá, Boe Bororo, Guajajara, Tupinikim e Terena que lutam por expandir visibilidade às narrativas de indígenas gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros de todo o país.
Pra gente ficar por dentro e somar de verdade, é importante que ampliar nossas fontes de conhecimento. Ler autores, conhecer a arte, o artesanato, cinema, música indígena é importante. Afinal, a internet pode ser uma ferramenta de educação e libertação. Vamos usa-la da melhor forma!