Guerrilla Girls e o poder feminino em exibição no MASP
Arte & Cultura

Guerrilla Girls e o poder feminino em exibição no MASP

Guerrilla Girls e o poder feminino em exibição no MASP

A visão e habilidades femininas são essenciais para a construção de relações e realidades positivas nos mais diversos aspectos da vida, não só no âmbito pessoal, mas também profissional. Ao assumir com mais segurança esses diferenciais, as mulheres começaram a conquistar o devido reconhecimento, passando a ocupar com maestria cargos de liderança em suas empresas, bem como posições iguais dentro da sociedade. E é justamente com esse intuito que o coletivo das Guerrilla Girls apresenta uma exposição pra lá de empoderante!

Para dar continuidade ao processo de igualdade, é fundamental que as mulheres desenvolvam um novo olhar sobre si mesmas, para que possam reconhecer e se apropriar de suas próprias qualidades. Nesse sentido, o autoconhecimento é extremamente importante, pois parte das mulheres chegam nesse século ainda envoltas em culpas, medos e uma forte necessidade de provar seu próprio valor, necessitando atender expectativas cada vez mais exageradas e infundadas.

Exposição Guerrilla Girls em exibição no MASP

Por isso mesmo o coletivo de NY, Guerrilla Girls, vem ao Brasil apresentar suas obras heterodoxas que questionam o machismo nas instituições, ampliando o debate sobre gênero e representatividade.

Em cartaz no Museu de Arte de São Paulo (Masp) até o dia 14 de fevereiro de 2018 (De terça a domingo, das 10h às 18h; quinta, das 10h às 20h. Performance: 29/9, às 20h), o coletivo Guerrilha Girls traz pela primeira vez ao Brasil parte de suas obras em formato de cartazes e suas diversas performances.

Nelas é possível notar os questionamentos sobre a ausência de mulheres em cargos de protagonismo, principalmente no meio artístico, mas também abordam outros temas, como o direito da mulher ao próprio corpo. Esse tema é amplamente debatido pelo grupo que condena o excesso de nu artístico das mulheres em comparação aos homens.

Com curadoria de Adriana Pedrosa, a exposição é uma aula de feminismo, contando sempre com o tom bem-humorado característico das Guerrilla Girls, que buscam levar o expectador ao limite para que ele entenda algo que deveria ser simples.

Sobre o Guerrilla Girls

O Guerrilla Girls é um coletivo artístico e político criado em Nova York no ano de 1985. Devido à suas atitudes propositivas e intervencionistas voltadas para o reconhecimento do papel da mulher na arte, o grupo coleciona fãs em várias partes do mundo.

O coletivo se uniu em resposta a uma exposição realizada em 1984 no Museum of Modern Art (MoMA), em Nova York. A mostra tinha o título International Survey of Recent Painting and Sculpture (Panorama internacional de Pinturas e Esculturas recentes). Ao todo eram 165 artistas, porém, apenas 13 eram mulheres.

As integrantes do grupo usam máscaras de gorilas em público, para proteger suas identidades, e pseudônimos para homenagear artistas femininas do passado. Segundo as integrantes, o anonimato ajuda a manter o foco somente nas questões abordadas.

Afinal, qual é o objetivo desse movimento? Não se trata de chamar atenção ou apenas expor a arte. Mas trata-se de conscientizar cada vez mais mulheres de sua real importância e representatividade. Trata-se da busca pela igualdade!

 

Confira a exposição e engaje-se nessa luta!

 

Reprodução Coração 1 de Thamy Albrecht
Reprodução Coração 1 de Thamy Albrecht

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