Com a chegada da vacina freando a pandemia, o mundo se abre novamente, inclusive a COP26, que estava prevista para novembro de 2020 e está acontecendo finalmente entre os dias 1 e 12 de novembro deste ano.
Essa tal de 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima que está acontecendo em Glasgow, na Escócia, é um evento bem importante para discutir novos compromissos para tentar garantir a meta do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura média da Terra em 1,5°C.
Além de apresentação de ações efetivas para a diminuição de emissão de gases nocivos até 2050, a COP26 existe para proteger as comunidades e os ecossistemas dos países afetados pelas mudanças climáticas. Restaurar o mundo, os países mais afetados pelo surto de “desenvolvimento” é uma batalha urgente.
A situação do Brasil não está “a melhor” devido a falta de políticas ambientais eficazes. Como se diz na roça “passou boi e passou boiada” quando o assunto é desmatamento. Nos últimos 2 anos presenciamos a motosserra comendo solta na Amazônia, por exemplo.
Mas o que a imagem do Brasil “mais suja que pau de galinheiro” interfere na nossa vida? Prejudica na hora de conseguir fundos para financiar as essas metas. Só em 2020, o número de focos de incêndios em todo o território nacional foi o maior em 10 anos. Já as emissões de carbono em 2019 foi a maior em 13 anos.
Os países desenvolvidos devem cumprir o aporte de pelo menos US$ 100 bilhões em financiamento climático por ano até 2020, além da liberação de trilhões em financiamentos dos setores públicos e privados através de instituições financeiras internacionais.
E agora? No nosso dia a dia? A atitude a ser tomada é a mesma que nós falamos sempre: conscientização. Vamos nos conscientizar do nosso corpo e o espaço que ele ocupa. Cobrar ações eficazes de empresas que consumimos no dia a dia, escolher representantes que se importam de verdade com o amanhã e principalmente: apoiar movimentos que se preocupam e que atuam ativamente nessa batalha pelo Planeta.
Aqui a gente torce para que esse evento pós pandemia contribua para uma cooperação global, onde governos, empresas e sociedade civil resolvam “botar pra andar” suas ações para finalizar a regulamentação do Acordo de Paris durante a COP26.