O consumo da carne do ponto de vista religioso

Diversas religiões pelo mundo optam por limitar, ou mesmo excluir, o consumo de carne. Podemos citar o Adventismo Cristão e os seguidores de Hare Krishna (ramificação do Hinduísmo) como religiões adeptas a essa prática. Esses exemplos religiosos adotam alimentação vegetariana como forma de se aproximar das origens da criação (consequentemente de seu criador), quando não havia alimentos de origem animal no cardápio do ser humano. Essa preferência por alimentos vegetais e integrais é uma maneira de encurtar a cadeia alimentar, respeitando os animais.

Adventistas, Mórmons, Judeus e Islâmicos não comem carne de porco, tampouco alimentos que contenham sangue. A explicação mais comum segue o mesmo conceito de outras religiões que fazem essa restrição: Trata-se de um animal transmissor de diversas verminoses.

A restrição quanto ao sangue diz respeito a outro conceito adotado por determinadas religiões. Trata-se do conceito de que o sangue é fundamental para o organismo, pois representa a vida, mas ao mesmo tempo traz impurezas quando consumido com a carne. Acreditando que a busca espiritual está ligada às escolhas individuais, essas religiões optam por afastar o consumo de carne no dia-a-dia.

Consumo de carne na Semana Santa

A tradição cristã ensina que não se deve comer carne vermelha na Semana Santa. Por quê?

Na Idade Média, a partir do século V d.C., época em que o cristianismo começou a se fortalecer na Europa e a Igreja se torna uma instituição de grande influência e poder. Nessa época, os sacrifícios em homenagem a Deus eram corriqueiros e uma das práticas mais habituais era o jejum em datas religiosas.

Na Quaresma e na Semana Santa, a Igreja proibia o consumo de carne vermelha, pois, segundo ela, fazia alusão ao sangue derramado por Jesus Cristo. Segundo o conceito da Igreja, abstendo-nos desse alimento, estaríamos nos unindo ao sacrifício e ao amor de Cristo.

Seja qual for a sua escolha, devemos sempre buscar hábitos benéficos para a nossa saúde e para o meio ambiente. Reveja suas atitudes e pense no que você pode aprender com os ensinamentos dessas religiões, pois é assim que caminhamos rumo a um futuro mais consciente e igualitário!

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