Budismo e Sidarta Gautama: a busca pela felicidade e libertação
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Budismo e Sidarta Gautama: a busca pela felicidade e libertação

Budismo e Sidarta Gautama: a busca pela felicidade e libertação

Apesar de ser encarada por muitos como religião, o budismo não é uma. Ele é, na verdade, uma filosofia de vida que não cultiva adoração de deuses, por exemplo. Logo, ele pode ser praticado por qualquer um: um católico pode ser budista, um espírita pode ser budista, dentre outros.

Além de não adorar deuses, o budismo não possui nenhum “livro sagrado” ou liturgia. Ele prega que, acima de tudo, devemos buscar a felicidade. O principal objetivo do budismo é ajudar cada um a se libertar do sofrimento, entendendo que se assim desejarmos, conseguiremos alcançar nossos objetivos.

O budismo é baseado nos ensinamento do Buda histórico, Sidarta Gautama, que viveu no Nepal entre 563 e 483 a.C. (antes de Cristo). Gautama era filho de um rei do povo Sakhya que habitava a região da fronteira entre a Índia e o Nepal. Sua vida era cercada de conforto e paz, totalmente protegido de contato com o exterior, por ordem de seu pai. Até que por conta própria ele escapou do palácio e finalmente teve contato com o “mundo exterior, principalmente, tendo contato com todas as questões inerentes à vida: o tempo, a morte e o sofrimento.

Desse ponto em diante ele esteve determinado a abraçar uma vida santa e a buscar uma resposta para todo o sofrimento que viu no mundo. Pois somente quando se abandona a vida doméstica e os laços afetivos é que conseguimos as respostas para a busca espiritual.

O budismo como uma filosofia de vida

Buda não é um nome próprio, mas uma palavra que significa “iluminado”. Por isso, qualquer um que conseguir libertar-se do sofrimento pode ser considerado um Buda. É sempre dito que Sidarta não foi o primeiro a atingir esse grau de iluminação, mas foi o único que se empenhou para que outras pessoas seguissem o mesmo caminho.

O budismo é uma filosofia que procura orientar e compreender. A essência dos ensinamentos budistas está nas práticas meditativas, em que busca-se cessar a atividade mental ininterrupta. Na maior parte do tempo alimentamos pensamentos que podem nos deixar ansiosos, frustrados, com mágoa, raiva, ressentimento ou medo. É por isso que não conseguimos desfrutar de maneira eficiente uma refeição, ou que olhamos uma pessoa sem vê-la de fato.

A filosofia pregada por Sidarta Gautama se baseia em uma série de conceitos filosóficos, éticos e psicológicos. Os principais são:

O sofrimento existe – Ele é real, não pode ser ignorado;

O sofrimento tem suas causas – Ele surge a partir dos nossos apegos excessivos e das nossas expectativas irreais;

É possível eliminar essas causas – Elimine o apego. Você conseguirá isso com práticas corretas (meditação, mantras, estudos, atos de caridade, etc) feitas para eliminar esse hábito;

Existe um caminho para eliminá-lo – Siga passos do caminho óctuplo e liberte-se do apego ao desejo:

1: Entendimento correto; 2: Intenção correta; 3: Fala correta; 4: Ação correta; 5: Modo de vida correto; 6: Esforço correto; 7: Concentração correta e 8: Meditação correta.

Esses sábios ensinamentos não podem ser apenas entendidos intelectualmente, é preciso vivenciá-los. Senti-los como experiências pessoais. Contemple sobre essas nobres verdades e comece a sua transformação. Namastê!

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