Emagrecem mais facilmente aqueles que dormem até às 23 horas e permanecem por pelo menos 7 horas na cama. Esse repouso, sobretudo se acompanhado de um sono de boa qualidade, dá substrato para que fabriquemos nossos hormônios e proteínas, reparadores e construtores do nosso corpo.
Pouco sono causa destemperos emocionais e a fadiga mental é inevitável. No sono profundo reparamos nosso centro de informações no cérebro. O corpo que mal dorme, manifesta o seu mal estar no aparelho digestivo, no ritmo do intestino, fígado, vesícula biliar e pâncreas. Os hormônios sexuais reduzem suas expressões naqueles que contrariam o relógio da natureza, reduzindo a fabricação de testosterona e espermatozoides. Em meio ao estresse da vida moderna, cheios de trabalho, muitos casais que deitam tarde e acordam cedo acabam tendo dificuldade em engravidar. A natureza interpreta “eles estão em guerra…estão em fuga… não têm condições”.
A testosterona exerce a função não só na libido e desejo de sexo, mas também na audácia, no desafio, na coragem, na decisão e no trabalho. A testosterona é importante para a construção da massa magra do corpo, dos ossos e músculos. Um padrão adequado do sono é fator de proteção para uma série de doenças, como hipertensão, doenças cardiovasculares e depressão.
Dormir pouco engorda.
A eficiência metabólica do alimento pode ser diferente dependendo do horário. O horário de uma refeição afeta a resposta termogênica e pode influenciar no peso corporal. Dormir pouco leva ao descontrole da ingestão alimentar, causando alterações no metabolismo do colesterol e triglicerídios Dormir pouco aumenta a resistência insulínica e agrava o diabetes. Pesquisas tem sugerido que a eficiência metabólica do alimento pode ser diferente dependendo do horário em que se consome. Refeições calóricas engordam menos se consumidas pela manhã.
Nossos tataravós já davam conselhos aos nossos bisavós dizendo que deveríamos respeitar as leis da natureza e entre elas, não perder a noite. A natureza não perdoa e pune!
Espero que tenham gostado,
Até a próxima,
Dr. João Curvo