Ao longo desse ano, tivemos um saldo de coisas positivas e negativas. Dentre as negativas, muitas tragédias e debates calorosos fizeram parte do dia a dia de muita gente, tanto aqui no Brasil, quanto no resto do mundo. Os últimos acontecimentos da semana fizeram um filme passar pela minha cabeça e me dar conta de que o mundo está doente e precisa mais do que nunca de cura e essa cura, deve começar dentro de cada um de nós.
Se você parar para pensar, grande parte dos desconfortos, desentendimentos e brigas são consequências de muito preconceito e arrogância, afinal a gente sempre acha que está certo e a nossa opinião é a melhor e maior. Felizmente, nós somos diferentes uns dos outros e estamos em constante mudança e evolução. Dificilmente a gente passa a vida toda pensando igualzinho a alguém e querendo as mesmas coisas, já pensou nisso?
Eu sempre fui uma ativista pelo fim do preconceito e a valorização da liberdade individual das pessoas. Meu pai era ator e minha mãe era produtora. Eles sempre conviveram com as mais diferentes pessoas e a diversidade sempre foi natural para mim. Para meus filhos e filhas, sempre mantenho esse discurso contra todo e qualquer preconceito. Se você parar para pensar, quem é que pode dizer o que é certo ou errado? Quem é o mais perfeito para assumir essa posição?
Refletindo sobre tudo isso, deixo meu pedido. Ao se deparar com algum assunto, ouça primeiro, busque saber mais e só depois dê sua opinião de forma educada. O respeito deve vir em primeiro lugar, afinal somos todos seres humanos e precisamos uns dos outros nesse mundo tão cruel e difícil. Que a gente faça esse exercício diário por um bem maior: a paz no mundo.
Beijos e até a próxima!