A Seringô têm origem na cultura indígena da Amazônia, com registros mais antigos sendo encontrados na Colômbia. É uma técnica de impermeabilização de tecido com o uso do látex da árvore do Caucho (Castilloa ulei), para a fabricação de uma série de produtos para uso local. Os produtos são artesanais, feitos pelos povos que habitam a Amazônia e ajudam na conservação da biodiversidade.
O látex, extraído de seringueiras preservadas, é misturado com fibras e corantes vegetais, combinando técnicas de saber popular com tecnologias, simplificadas, de uso industrial.
As pinturas e grafismos, feitos à mão com látex pigmentado, representam traços da cultura local.
A nova borracha amazônica, denominada de Encauchados de Vegetais da Amazônia, desenvolvida pelo Poloprobio, consolidou -se como uma tecnologia social, certificada e premiada pela Fundação Bando do Brasil.
Está proporcionando melhoria da qualidade de vida às populações locais, redução no avanço dos desmatamentos e manutenção da floresta em pé.
Na SeringÔ, os sistemas de exploração da floresta respeitam a natureza e são sustentáveis: desenvolvidos com os verdadeiros atores, os seringueiros.
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