Plante pelo Planeta – Jovens à frente do reflorestamento mundial
Atitude Bemglô

Plante pelo Planeta – Jovens à frente do reflorestamento mundial

Plante pelo Planeta – Jovens à frente do reflorestamento mundial

E se o sonho de uma criança de 9 anos se tornasse realidade e o pulsor para uma ação global de reflorestamento do planeta? Essa é a história de Felix Finkbeiner, jovem que em 2007 formulou um projeto em uma apresentação escolar: “crianças poderiam plantar 1 milhão de árvores em todos os países do mundo, e com isso contrabalancear as emissões de CO² por contra própria, enquanto os adultos ainda estão pensando em como resolver a questão”. Assim nasceu a Plante pelo Planeta, que teve como inspiração a ativista queniana e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2004 Wangari Maathai, que plantou 30 milhões de árvores na África ao longo de 30 anos.

O projeto de Felix tornou-se em um verdadeiro movimento, unindo diferentes instituições e representantes. O patrono foi o ex-ministro do Meio Ambiente da Alemanha e diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente Klaus Topfer. No ano seguinte, Felix estaria discursando para o Parlamento Europeu. O jovem ainda tornou-se Membro Júnior do Conselho Diretivo da ONU Meio Ambiente e apresentou a Plante Pelo Planeta para o mundo. 

1 milhão de árvores em todo o mundo

Com o objetivo de plantar 1 milhão de árvores o mais rápido possível, Felix e a ONU se comprometeram a impulsionar crianças e adolescentes de diferentes países para reflorestarem o planeta, e assim nasceram as Academias, primeira ação da Plante pelo Planeta.

“Academias são eventos organizados por crianças e adolescentes e para crianças e adolescentes, nos quais eles se motivam uns aos outros a agirem contra a crise climática. Assim, as crianças e adolescentes tornaram-se ativos Embaixadores da Justiça Climática, transmitindo seu conhecimento e encorajando outras crianças e adolescentes a serem socialmente responsáveis e a moldarem seu futuro.”

O que começou na Alemanha se espalhou pelo mundo, chegando na Conferência Internacional Infanto-juvenil da ONU Meio Ambiente na Coreia do Sul em 2009, onde 800 crianças se uniram para formular uma declaração para a conferência do clima em Copenhague, na Dinamarca. Felix esteve no evento e se uniu a crianças de mais de 56 nacionalidades que passaram a apoiar o Planete pelo Planeta, levando a iniciativa para seus países. 

A árvore de número 1.000.000 foi plantada na Alemanha em 2010, e no ano seguinte Felix chegou na sede da ONU em Nova York, nos Estados Unidos. Com a primeira meta alcançada, o projeto já tinha, naquele ano de 2011, formalizado um conselho diretivo com crianças e adolescentes de 14 países.  Hoje, mais de 80.000 já se tornaram Embaixadoras da Justiça Climática, desenvolvendo ações voluntárias de conscientização e reflorestamento. Inclusive no Brasil, tendo como sede nacional a cidade de São Paulo. 

Para impulsionar ainda mais o alcance, a Plante pelo Planeta lançou também um aplicativo, onde pessoas de todo o mundo podem apoiar projetos de reflorestamento, tornando ainda mais fácil contribuir com a causa mesmo estando longe de alguma sede da instituição. Para baixar em Android, clique aqui. Em IOS, aqui.

1 trilhão é possível

Agora as metas são outras: plantar 1 trilhão de árvores em todo o mundo até o final do próximo ano, 2020, expandindo ainda mais a rede do Plante pelo Planeta e colocando crianças e adolescentes à frente contra as mudanças climáticas. Em 30 anos, o objetivo é ter 100% da energia vindo de fontes renováveis e zerar as emissões de CO2 na atmosfera. 

Em 12 anos, o sonho de uma criança fez parte de um movimento global que plantou cerca de 13 bilhões de árvores em todo o mundo. Agora, é preciso unir muitos outros novos sonhos para tornar os novos objetivos também uma realidade. 

“Nós, crianças e adolescentes da Plant-for-the-Planet, não somos pesquisadores especialistas em clima e não sabemos se o nível do mar aumentará 0,2 ou 2 metros até o final do século. Mas há três coisas que sabemos com certeza: Muitos de nós ainda estaremos vivos no final deste século. Nós intensificamos o efeito estufa com cada quilograma de dióxido de carbono emitido pelo uso de petróleo, carvão e gás natural. Juntos nós podemos agir contra a causa dessas emissões e assegurar nosso futuro, atingindo nossos objetivos.”


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