libra: o outro é sempre um mistério
Astrologia

libra: o outro é sempre um mistério

libra: o outro é sempre um mistério

o signo de libra nos ensina a conviver, o signo da ética, da troca, das parcerias e encontros.
libra é representado pela balança, símbolo de equilíbrio: objeto que zela para que não haja
preferências nem peso maior de nenhum lado: dois pesos, duas medidas.


para libra: manter a harmonia,

assim como as aparências significa estar em equilíbrio.

de elemento ar e princípio cardeal, libra rege a nossa fase de saída da infância: os nossos 15 anos, quando debutamos. quando iniciamos a nossa vida social, quando somos apresentadas à sociedade.

15 anos: a idade de libra. marca a nossa saída da infância, pois astrologicamente somos crianças até os 14 (e adolescentes até os 28).

o signo da ética e da justiça também marca o início da primavera, nossa estação de elemento ar: da propagação, florescimento e expansão: é em libra que ascendemos para o hemisfério norte – a ponto de ser em libra que o eu encontra o outro.

podemos dizer, então: que em libra eu saio de mim e me vejo no outro ou nos outros: se eu não sou o outro, quem sou eu? a busca é por encontrar-se, mas em libra essa busca se dá mediante encontros e intimidades. ser o que sou junto de alguém.

o animal que representa o signo de libra é a gazela, animal de maior olfato: prestes a sentir e a entender aquele que lhe fala.

associa-se ao signo de libra o portal das 18h (já vimos sobre os portais do dia em um dos nossos primeiros textos): o portal das 18h, hora do anunciar da noite, horário em que os cães latem anunciando a chegada dos instintos noturnos: o crepúsculo.

crepúsculo ou lusco-fusco: horário do dia em que o céu tem dupla cor, entre o azul claro do dia e o azul escuro da noite: sendo, portanto, conhecido como o portal do mistério: a divisão do um em dois: não se sabe se é dia ou noite.

libra divide ao meio, parte o horizonte em dois: divide os hemisférios, assim como nosso corpo humano. libra rege nossa cintura, umbigo, diafragma: rachando-nos em hemisfério norte e sul.

o que está em cima é como o que está embaixo: um lema hermético libriano.

sabe-se que o portal das 18h e o signo de libra são associados à presença do ser misterioso que é o outro. nós nunca conhecemos de fato o outro, o outro é um mistério: o outro é o crepúsculo com quem convivemos dia e noite.

o outro é visível e invisível: tudo o que existe é visível e invisível: uma contradição constante. o mundo dos mal-entendidos é libriano, como acalmar os desentendimentos e conflitos com habilidade ímpar em não pender demais para nenhum lado.

de que lado é mais seguro se ambos contêm contradições?

o que acho do outro não necessariamente é o que ele é. eu estou certa e errada ao mesmo tempo, por isso não briguemos: vamos entender que perceber e supor são faces da mesma questão.

eu posso perceber ou supor algo sobre alguém e isso também pode acontecer com o outro em relação a mim.

amar é imaginar, imaginamos o nosso ser amado, imaginamos quem queremos ser para sermos amados e assim nos criamos e desenhamos o outro em contrapartida.

libra é imaginação: o teor da satisfação venusiana. amar é sonhar, e conviver é compartilhar dos sonhos: sem buscar pela medida do que é “real”.

em libra há uma habilidade de entender que de fato há poucos desentendimentos reais entre as pessoas. por isso, os dois lados têm razão.