A doçura do Mell no dia a dia dos animais
Atitude Bemglô

A doçura do Mell no dia a dia dos animais

A doçura do Mell no dia a dia dos animais

Por ter desenvolvido a fala e ter dominado alguns objetos, o ser humano é considerado o único ser racional entre tantos outros seres vivos. A vida do ser humano é voltada às suas necessidades e a sobrevivência conforme onde vive. É racional pois se adapta ao seu meio, basicamente.

No Brasil, existem cerca de 30 milhões de animais abandonados, segundo a Organização Mundial da Saúde. São em média 10 milhões de gatos e 20 milhões de cachorros que compõem a estatística. Nas cidades grandes, onde o ritmo de vida é frenético, a cada 5 habitantes, há um cachorro e 10% destes são abandonados. Nas cidades do interior os animais abandonados chegam a compor ¼ da população da cidade.

Os motivos do abandono são vários. Em 2015, uma pesquisa realizada pelo IBOPE e Instituto Waltham, mostrou que 6 em cada 10 brasileiros abandonariam seus animais de estimação caso mudasse de casa. Falta de tempo, comportamento indesejável e gravidez também são apontados como motivos. Durante a pandemia, o que já era ruim, piorou. Com a crise sanitária aliada a forte crise econômica, o número de abandonos aumentou drasticamente. E para piorar, muitos abandonaram pelas fakes news a respeito da transmissão de covid por animais domésticos. 

Veja bem, somos considerados racionais porque conseguimos nos adaptar aos meios, mas não conseguimos, ainda, considerar a adaptação de outros seres vivos. Que amargor!

Seguimos. 

Não é novidade que o Brasil não tem leis efetivas na defesa dos animais, e falo isso sem síndrome de vira-lata, mas é um fato. No entanto, só apontar o problema não muda nada, por isso, hoje vamos falar de um lugar que você já deve ter ouvido falar: O Instituto Luisa Mell.

Lá por 2015 o Instituto Luisa Mell nasceu para atuar principalmente no resgate de animais feridos ou em situação de risco, recuperação e adoção. O abrigo mantém cerca de 300 animais resgatados, entre cães e gatos, todos são alimentados, protegidos, e aguardam a oportunidade da adoção.

Localizado em Ribeirão Pires, num espaço de 27 mil metros quadrados, o Instituto tem um centro cirúrgico com atendimento veterinário 24 horas para maior acolhimento desses animais. É um trabalho grandioso, assim como o seu custo: são necessários cerca de 300 mil reais por mês para o seu sustento, e ele vem por meio de doações, parcerias e vendas de produtos da loja do Instituto.

Uma forma racional que nós humanos usamos para retirar o amargor das comidas enquanto cozinhamos, pode ser adicionar ervas frescas ou desidratadas, como alho ou pimentas malaguetas, tomates picados, limão, molho de soja ou vinagre. Uma forma de tirar o amargor das estatísticas de abandono de animais são ações como essas do Instituto Luisa Mell.

Como você pode ajudar? Tem algumas formas:

Apadrinhe!

Na contramão do abandono causado pela pandemia, o Instituto precisa de padrinhos e madrinhas.

Menos animais estão sendo adotados, isso se dá em consequência da instabilidade financeira do nosso país e isso também é motivo para diminuição de doações. Apadrinhando um animal, você contribui para que esse instituto continue pulsando vida e levando mais doçura e carinho à esses animais até encontrarem um novo lar.

Adote!

Adotar é um ato de amor! Você pode dar um novo sentido e uma nova alegria a um animal que foi abandonado. O Instituto disponibiliza um manual para uma adoção consciente, no site você vai encontrar todas as informações para passar por esse processo!

DOE!

A gente sabe que não tá fácil, mas se você pode, por que não contribuir com um espaço que traz tanta esperança assim? O Instituto Luisa Mell precisa da nossa ação e por isso criaram 4 kits de solidariedade: desde ração, produtos de limpeza simples à diárias de internação.

Seja parte da Rede do Bem e apoie iniciativas de proteção aos animais. Compartilhe soluções!

Usar, enfim, a nossa racionalidade para voltarmos a nos reconhecer nos outros seres, sem tratá-los como utilitários. Deixemos de lado o sabor do fel de utilizar e, passamos a nos lambuzar no Mell da vida e comunhão. Parece papo tilelê, mas respeitar a vida é urgente.

Nós acreditamos que é possível. E você?